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Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii (análise) | Pirataria de qualidade

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii análise
Crédito da imagem: SEGA

Numa série de jogos que teve a sua origem na Playstation 2 com Yakuza 1 em 2005, após 9 jogos considerados mainline, certamente não há falta de personagens recorrentes que marcaram os fãs, mas Goro Majima é, sem dúvida, um que merece todo o carinho que tem recebido desde que se estreou no primeiro jogo da franquia. Tendo já Yakuza 0 como jogo onde partilhou o holofote com Kiryu Kazuma, Pirate Yakuza (abreviação do enormíssimo título original) é a estreia de Majima como protagonista a solo, e que melhor honrar a sua icónica pala do que o colocar como líder de uma aventura de piratas?

Após o tipo de combate nos jogos principais ter passado a turn-based como pudemos ver em Yakuza: Like a Dragon e Infinite Wealth graças à mente “diferente” de Ichiban Kasuga, em Pirate Yakuza retornamos, mais uma vez, ao estilo de combate em tempo real, tal como aconteceu nos restantes spin-offs LaD Gaiden: The Man Who Erased His Name e em ambos os jogos da série Judgment (Judgment e Lost Judgment). Será que o estúdio japonês Ryu Ga Gotoku ainda consegue presentar-nos com um brawler de qualidade mesmo após esta mudança fundamental?


Sobre Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

  • Data de lançamento: 20 de fevereiro de 2025

  • Plataformas: PC, PS5 e Xbox Series X | S

  • Editora / Estúdio: SEGA / Ryu Ga Gotoku Studio

  • Plataforma de teste: PC

  • Género: RPG / Ação

  • Preço: 59,99€


Problemas de memória

Em Pirate Yakuza, tomamos controlo de Goro Majima, um dos mais icónicos e temíveis capitães Yakuza do agora dissolvido Tojo Clan. Ao acordar numa praia, sem memórias de como lá chegamos ou sequer de quem somos, partimos em busca da nossa identidade e não só. Empolgados pela vida de pirataria que encontramos em Rich Island, começamos a nossa busca do mítico tesouro perdido de Esperanza, acompanhados de Noah, rapaz local, Goro, o seu gato de estimação (não é um tigre, juro!), Jason Rich, Pai de Noah e um lendário navegador/ caçador de tesouros e, também, de Masaru Fujita, chef e guarda-costas do antigo capitão do navio, agora apelidado de Goromaru e sob a nova capitania de Majima.

Pirate Yakuza MajimaImagem capturada por Geekinout.pt

A história leva-nos pelos altos mares, explorando locais como o paraíso havaiano de Honolulu em toda a sua glória, o paraíso de pirataria que é Madlantis, o local sagrado dos Palekana, a Nele Island e nunca esquecendo a Rich Island, local onde tudo começa. Reencontrando caras familiares, mas não perdendo o foco em introduzir personagens nunca antes vistas, iremos travar batalhas em terra e no mar, enquanto expandimos a nossa tripulação e desafiamos este mundo da pirataria.

De mencionar que a narrativa de Pirate Yakuza, apesar de ser um spin-off, decorre seis meses após os eventos de Infinite Wealth e é fortemente influenciada pelo desfecho da história deste, pelo que spoilers vão sendo apresentados ao longo do jogo e podem estragar a experiência de quem não tiver ainda completado a última entrada principal da série Like a Dragon.

A história em si é bem conseguida, apresentando um elenco de personagens novas bastante interessante e que se encaixam perfeitamente no universo, contracenando de forma eximia com Majima e deixando-o mostrar vários lados da sua personalidade, que já não estavam assim tão expostas desde Yakuza 0 e que vão agradar imenso aos fãs da personagem.

Homem do Leme

Para ser um verdadeiro pirata, temos que ter o nosso próprio barco e é para isso que o Goromaru serve. Adquirido numa fase inicial do jogo, esta embarcação vai ser o nosso método de transportes entre ilhas e podemos controlá-la livremente. Os grandes mares são divididos em mapas e neles encontramos as várias ilhas nas quais podemos desembarcar e lutar até chegar a variados tesouros, as diversas embarcações inimigas que estão espalhadas ao longo dos diversos percursos que devemos tomar e também os faróis que funcionam como pontos de fast travel e permitem um descanso das hostilidades, para recuperar a integridade do nosso navio e também o HP da tripulação a bordo.

Dark God of the WavesImagem capturada por Geekinout.pt

Para facilitar a deslocação entre pontos de interesse, temos um género de caminho ilustrado por anéis que, ao passar por eles, recebemos um boost de velocidade que acelera a nossa travessia. Também nestes caminhos, podemos encontrar materiais que são essenciais na compra de novas ferramentas de destruição para o Goromaru e equipamento para o Majima, através de duas lojas disponíveis em Honolulu. Caso queiramos deslocar-nos livremente pelos mapas, podemos ativar um boost que dura alguns segundos e acelera consideravelmente o nosso navio. No entanto, não há grande coisa para encontrar fora dos caminhos que o jogo pretende que sejam usados, com a exceção de alguns conjuntos de materiais espalhados em alguns locais que, na generalidade, não valem a pena o desvio. Além disso, a deslocação fora dos anéis que mencionei antes é bastante lenta e aborrecida, tendo em conta que o boost não está sempre disponível e temos que esperar que recarregue, aliado à falta de recompensas que valham a pena, tornam a exploração livre algo não vale a pena.

Os combates navais não são muito complicados, envolvendo a utilização da nossa metralhadora, que apenas é limitada pelo sobreaquecimento da mesma, colocada na proa e dos canhões a bombordo e estibordo do nosso navio envolvendo um tempo de cooldown entre disparos. Ambos os canhões também estão dependentes de ter membros da tripulação no ativo, algo que nem sempre se verifica já que, além do dano que podemos sofrer na embarcação, também os nossos marujos podem cair inconscientes e ficar a precisar da nossa ajuda.

Pirate Yakuza combate navalImagem capturada por Geekinout.pt

Para auxiliar a apontar os canhões, que são uma das melhores formas de infligir dano, temos ao nosso dispor um boost que podemos ativar para acelerar o Goromaru e, também, dar uns drifts como se estivéssemos no Velocidade Furiosa, permitindo alternar entre os cooldowns de cada uma das nossas armas ou, caso necessário, facilitar a escapatória a fogo inimigo. Outra forma de causar dano massivo aos adversários é a forma mais tradicional: ligar o nitro e esbarrar contra eles! Esta simples manobra é destrutiva e, sem dúvida, uma das minhas maneiras favoritas de estourar os rivais. Em certos casos, após reduzir a vida dos oponentes a 0, temos a opção de embarcar nos seus navios para uma luta, que envolve um embate entre ambas as tripulações até que uma delas perca todos os seus membros, misturando pequenos buffs que podem ser ativados ao longo do tempo que envolvem aumentar o dano, a defesa ou regenerar alguma vida, entre outros.

No geral, o sistema marítimo é decente com combates rápidos e alguma variedade, mas ao final de algumas horas e com alguns faróis desbloqueados, acabei por dar fast travel quase sempre que possível, já que a exploração não é encorajada e, para grande parte da história, não senti grande necessidade de fazer um forte investimento de upgrades e artilharia no Goromaru para prosseguir.

Combate à pirata

Pirate Yakuza volta às raízes em termos de combate ao oferecer um estilo de combate brawler, colocando ao nosso dispor vários tipos de ataques e combos, bloqueios e dashes para evitar dano e a possibilidade de usar o que encontrarmos no chão para desfazer em cima do inimigo. Para derrotar inimigos em terra e no mar, Majima está desta vez equipado com dois estilos de luta:

  • Mad Dog Style que incorpora vários ataques disponíveis em títulos passados onde já pudemos usar a personagem, nomeadamente Yakuza 0 e Yakuza Kiwami 2, num pacote que com movimentos supersónicos e devastadores, usando o tradicional para levar a luta o mais próximo possível dos adversários;

  • Sea Dog Style que nos traz ferramentas como um grappling hook que nos leva rapidamente até ao adversário, dois cutelos que podemos arremessar para limpar largas áreas de inimigos ou usar da forma mais tradicional em combate espada a espada e uma pistola para atingir oponentes mais distantes.

Cada um destes estilos tem também ao seu dispor uma habilidade especial, que podemos usar ao utilizar a Madness Gauge, que carrega com o dano infligido em combate. No caso do Mad Dog Style, podemos convocar doppelgangers de Majima que ajudam a limpar o caminho, atacando livremente ou a participar em ataques conjuntos. No Sea Dog Style, podemos usar um dos instrumentos amaldiçoados para convocar um dos quatro espíritos animais, que lutarão ao nosso lado e são simplesmente destruidores.

Pirate Yakuza CombateImagem capturada por Geekinout.pt

Além de tudo isto, cada um dos estilos inclui uma lista variada das típicas Heat Actions, algumas das quais estão bloqueadas na lista de habilidades. Este tipo de ataque está dependente da nossa Heat Gauge e podemos utilizá-lo em momentos específicos das lutas, tomando partido do ambiente que nos rodeia como lampiões na estrada ou superfícies de água, de certas combinações de ataques e também de reações a certos golpes dos inimigos. Para restabelecer a Heat Gauge, podemos usar itens consumíveis que a enchem de forma total ou parcial ou pela maneira mais tradicional de atacar os adversários para a recarregar progressivamente.

Colocando-nos por vezes em batalhas de larga escala com até mais de uma centena de personagens em campo, sejam eles parte da tripulação de Goromaru, a nossa embarcação, ou piratas rivais, sinto que o grau de dificuldade do jogo não deixa o combate brilhar tanto quanto devia. Com movimentos extremamente fluidos e visualmente apelativos e um arsenal variado a nosso dispor, Majima chega a níveis tão altos de poder que os oponentes não conseguem acompanhar, levando a que grande parte das lutas terminassem em segundos, trivializando em grande parte o nível de desafio do jogo, com a ressalva de alguns momentos que apresentavam um nível mais adequado de dificuldade.

Atividades secundárias

Como já é habitual, os títulos do franchise Yakuza/Like a Dragon oferecem ao jogador imensas maneiras de se distrair durante longas horas através de minijogos, missões secundárias e outras atividades. Com muitos regressos de títulos anteriores, estes são algumas das atividades que estão ao dispor:

  • Crazy Delivery: Coleciona e entrega comida aos famintos clientes do serviço Crazy Delivery, fazendo truques aéreos para acumular pontos a cada entrega, até o tempo acabar. Regressando após a estreia em Infinite Wealth, explora agora uma área diferente de Honolulu neste minijogo que te vai trazer sérias lembranças de um certo jogo da Sega sobre serviços de táxi;

  • Dragon Kart: Manobra o teu carro pelas ruas do Havai, usando armas e a tua perícia ao volante para terminar estas corridas doidas no primeiro lugar. Além das corridas, encontrarás um modo de duelo onde são todos contra todos até que só um dos karts sobreviva, neste minijogo que regressa com pistas completamente novas, após a sua estreia nas ruas de Ijincho em Yakuza: Like a Dragon;

  • Karaoke: Revisita trilhas sonoras, interpretadas por Goro Majima, oriundas de títulos anteriores como Yakuza 0 e Yakuza: Dead Souls, incluindo também estreias absolutas num clássico minijogo que vai testar as tuas reações;

  • Sicko Snap: Saca da tua câmara fotográfica e captura em flagrante um grupo “interessante” de indivíduos que deambula por Honolulu, seguindo um caminho on rails numa atividade que certamente te fará relembrar um certo jogo da Nintendo onde também tiras fotos a criaturas no seu meio natural.

Além destes divertimentos, existem muitos mais, como as máquinas de Arcade com jogos clássicos da Sega, jogos de bilhar, dardos e Poker ou Blackjack, entre muitos outros. Desafia o teu conhecimento sobre certos temas no Ounabara Vocational School ou experimenta alguns dos jogos tradicionais japoneses como Mahjong ou Shogi, numa oferta ampla onde certamente encontrarás algo que gostes.

Também de grande qualidade, temos as sidestories que nos colocam em cenários de imensa variedade. Desde uma que nos leva a colocar um capacete que nos permite comunicar com animais, que usamos para falar com Goro, o nosso gato de estimação, que leva a um diálogo quase saído de um dating sim escaldante; a história de redenção de um dos vilões secundários de Infinite Wealth que nos leva a apanhar lixo numa das ruas de Honolulu; as tormentas passadas por quem dedica a sua vida a ser uma estátua em troca de umas gorjetas. Entre a absurdidade e momentos sensíveis, nunca se sabe o que podemos esperar destas histórias.

Pirate Yakuza SidequestsImagem capturada por Geekinout.pt

Fora destas atividades, Pirate Yakuza oferece também a opção de nos deixar cozinhar refeições que podemos usar na nossa aventura ou pratos que podemos oferecer à tripulação do Goromaru, a oportunidade de caçar bandidos pelas ilhas fora em troco de uma boa quantia de dinheiro, a possibilidade de colecionar animais que vamos encontrando na nossa jornada e que se vão juntando à nossa quinta em Rich Island e, também, a demanda por encontrar novos elementos para a nossa embarcação.

Para recrutar novos membros, podemos encontrar muitos deles como personagens que nos disponibilizam os minijogos e que se juntam a nós após certos critérios serem cumpridos, sendo que estes têm, também, alguns marujos disponíveis por troca de pontos obtidos nas suas atividades. Outra maneira é encontra-los espalhados pela cidade, convencendo-os a que nos acompanhem após satisfazer os seus desejos, como atingir certo nível de reputação ou se os derrotarmos em combate, entre outros pedidos.

Podemos também customizar a aparência de Majima em ambas as formas que usa ao longo do jogo, algo mais normal quando se desloca em Honolulu ou usa o estilo Mad Dog e as suas roupas de pirata no resto dos locais ou quando usa o Sea Dog Style, oferecendo uma boa gama de combinações e variedade, desde roupas bizarras a fatos icónicos do franchise, que podem ser desbloqueados graças aos pontos que acumulamos, também, nos variados minijogos.

Pirate Yakuza Dragon KartImagem capturada por Geekinout.pt

Do lado da pirataria, temos a possibilidade de defrontar um grupo de piratas rivais para reaver um tesouro que foi roubado injustamente, envolvendo-nos em raids, confrontos navais e batalhas colossais que números absurdos de inimigos pela frente de Majima e da nossa tripulação, até derrotarmos todos os capitães. Podemos também visitar variadas ilhas que nos colocam num estilo de dungeon contra números grandes de inimigos, que servem para nos impedir de chegar ao tesouro no fim de cada uma delas.

Já para não falar do Coliseu em Madlantis que oferece uma boa variedade e quantidade de desafios navais e também da história envolvendo um dos nossos companheiros de aventura e o seu desejo de encantar uma Minato Girl, ambos oferecendo muitas mais horas de conteúdo secundário numa oferta que, no seu geral, considero valer bem a pena.

Visuais e desempenho

Para esta aventura dos altos mares, distribui as minhas horas de jogo pelo PC fixo e pela Steam Deck com os seguintes resultados:

  • Num PC com 5800X3D, RX6800XT e 32GB de RAM, Pirate Yakuza correu sem grandes problemas, oferecendo um nível de performance dentro do habitual em relação a outros jogos do estúdio. Com uma média de 100 FPS que flutuavam ligeiramente, consoante a intensidade dos combates e efeitos disponíveis, não precisei sequer de utilizar as opções disponíveis de upscalling ou geração de frames para desfrutar de uma experiência fluida e com todas as opções no máximo.

  • Na Steam Deck, optando pelas definições recomendadas ao iniciar o jogo que neste caso era o setting Medium, recorri ao FSR2 para andar entre os 40-50 FPS, dando lock aos mesmos em 40 para evitar flutuações e que a bateria fosse à vida com mais rapidez do que necessário. Com estas opções, atingia à volta de 2 horas de duração de bateria antes de ter que voltar a meter a Deck a carregar, numa experiência muito boa em termos portáteis, que apenas sofre dos habituais problemas de shimmering mais percetíveis nos cabelos das personagens graças ao upscalling

Pirate Yakuza Steam DeckPirate Yakuza a correr na Steam deck (imagem capturada por Geekinout.pt)

Pirate Yakuza Steam Deck imagemPirate Yakuza a correr na Steam deck (imagem capturada por Geekinout.pt)

Além de FSR2, Pirate Yakuza oferece também o seu antecessor FSR1, o FSR 3.1.2 e também a alternativa da Intel XeSS, mas preferi a primeira opção, já que era a que apresentava a qualidade de imagem mais consistente e nítida. Também neste título, podemos encontrar a opção de geração de frames que poderia ser algo a considerar no dispositivo portátil, mas ao ativar essa opção, as cores no ecrã ficavam muito mais neutras e desvanecidas, algo que assumo que se trate de um bug na implementação, mas que me fez imediatamente deixar isto em OFF.

Artisticamente, o jogo oferece ambientes bem detalhados e demonstra, mais uma vez, a atenção ao detalhe prestado pelo estúdio a sua recriação de Honolulu, não dispensando as personagens com texturas bem conseguidas e visuais distintos. Contudo, um ponto bastante fraco deste título é a iluminação: muitas cenas são completamente destruídas visualmente, graças à luz que praticamente ofusca as cores de várias cenas, deixando que a luz solar deixe tudo no que toca com cores excessivamente claras. Também em cenários com mais luzes néon, como é o caso de Madlantis, as cores são mais uma vez infetadas pela iluminação que nos envolve. Ao início pensei que fosse problema das opções gráficas mais baixas da Steam Deck, mas mesmo com PC com tudo no máximo, este problema persistia.

Prós

  • História bem conseguida, introduzindo novas personagens que complementam bem a personalidade forte de Majima;

  • Conteúdo opcional variado e com imensa qualidade, tal como é habitual na franquia;

  • Combate cheio de movimentos rápidos e fluidos, tornando as lutas mais desafiantes um prazer de ultrapassar.

  • Jogo bem otimizado, sem bugs técnicos que beliscassem a experiência.

Contras

  • Nível de dificuldade no geral insatisfatório, não deixando o combate brilhar como merece;

  • A exploração marítima é um pouco aborrecida e o combate marítimo também podia ser melhor;

  • Problemas gráficos relacionados com a iluminação, diminuindo a qualidade de apresentação do jogo.

Uma medalha para jogos, filmes ou produtos ostentam qualidades que os elevam a um patamar de excelência, proporcionando uma experiência extraordinária.

Veredicto

Pirate Yakuza é mais uma entrada de grande qualidade no franchise, com combate muito bom e conteúdo extra que, como é habitual, não dececiona. Com uma história interessante e um elenco de personagens novos que facilmente se entranham no universo, Goro Majima recebe assim a celebração que tanto merecia após tantos anos. Com problemas em termos de entregar um nível de dificuldade satisfatório, imperfeições visuais graças à sua implementação de iluminação e um gameplay marítimo que ficou um pouco aquém das espectativas, este não deixa de ser um jogo que recomendo de boa vontade a quem procura um jogo no qual não falte diversão de qualidade.

Foto de Pedro Gomes - Autor na Geekinout
Autor

Pedro Gomes

Um verdadeiro amante de videojogos desde muito cedo e sendo o seu hobby preferido sempre, o Pedro tenta agora, como um adulto irresponsável, arranjar tempo para uma jogatana quando os seus dois demónios peludos favoritos o permitem.