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InZOI promete melhorias e mais comunicação enquanto jogadores abandonam o jogo no Steam

Inzoi
Crédito da imagem: KRAFTON

Depois de um lançamento promissor em Acesso Antecipado, InZOI está a atravessar uma crise de popularidade. O simulador de vida da Krafton chegou a registar um pico de 77 mil jogadores simultâneos no Steam, mas atualmente luta para manter uma média de menos de 3 mil jogadores ativos.

Numa tentativa de estancar a queda e reconquistar a comunidade, o produtor Kjun partilhou uma extensa mensagem sobre os planos futuros para o jogo — e, acima de tudo, um compromisso renovado em comunicar de forma mais aberta com os fãs.

Segundo o produtor, a aposta em lançar InZOI cedo em acesso antecipado foi feita para construir o jogo "em conjunto" com a comunidade. Agora, reconhecendo as críticas e o descontentamento, a equipa promete novas atualizações de conteúdos em maio e agosto, além de correções regulares e melhorias de estabilidade baseadas no feedback dos jogadores.

Entre as novidades, estão planeadas três iniciativas:

  • "Kjun's Letter": Atualizações regulares com reflexões pessoais sobre o desenvolvimento do jogo.

  • "Monthly Known Issues": Listas mensais de problemas conhecidos e o seu estado de resolução.

  • "inZOI @": Pré-visualizações e sessões de Q&A ao vivo sobre os conteúdos futuros.

Kjun admite que criar InZOI foi uma experiência cheia de desafios e "sentimentos complicados", comparando o processo a "ser pai de uma criança", com todas as alegrias e dores que isso implica.

Apesar do otimismo nas palavras, a realidade é dura: InZOI enfrenta agora o mesmo dilema que muitos jogos em acesso antecipado conhecem — manter viva a chama da comunidade enquanto o jogo ainda está a meio gás.

A Krafton aposta forte na ideia de "construir com a comunidade", mas resta saber se os jogadores estarão dispostos a esperar o tempo necessário... ou se esta será apenas mais uma promessa afogada nos muitos jogos do Steam que eventualmente se afundam.

Autor

Jorge Loureiro
Fundador da GeekinOut

O Jorge acompanha ferverosamente a indústria dos videojogos há mais de 14 anos. Odeia que lhe perguntem qual é o seu jogo favorito, porque tem vários e não consegue escolher. Quando não está a jogar ou a escrever sobre videojogos, está provavelmente no ginásio a treinar o seu corpo para ficar mais forte do que o Son Goku.