The First Berserker: Khazan (Antevisão) | Um Soulslike com Identidade Própria?
- por Rita Vieira
- 18 de janeiro, 2025
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
Recentemente, tive a oportunidade de experimentar uma das mais recentes demos disponíveis na PlayStation Store.
A demonstração gratuita de The First Berserker: Khazan foi lançada a 16 de janeiro de 2025 na PS Store, oferecendo aos jogadores uma pequena amostra do que o título completo trará em março.
Considerado um RPG de ação inspirado no universo de Dungeon Fighter Online, o jogo destaca-se pela animação dos personagens, combinando uma estética realista com gráficos 3D em cel-shaded e uma jogabilidade focada em combates hardcore. A proposta promete uma experiência fortemente inspirada no género soulslike.
Com lançamento previsto para 27 de março, The First Berserker: Khazan já está disponível para pré-venda, com duas opções: a edição normal e a edição deluxe antecipada.
Sobre The First Berserker: Khazan
Plataforma testada: PS5
Disponível também para Xbox Series e PC
Género: RPG de Ação
Preço: 59,99 euros
Produtora: Neople
Qual é a história de The First Berserker: Khazan?
No início da demo, não é fácil perceber exatamente o que aconteceu com o protagonista ou como foi amaldiçoado após ser exilado pelo seu império.
No entanto, à medida que se avança, a narrativa vai sendo revelada gradualmente, o que desperta curiosidade para descobrir mais sobre os acontecimentos. A premissa inicial pode parecer um pouco confusa, mas consegue envolver o jogador e incentivá-lo a querer saber mais sobre o desenrolar da história.
A narrativa, embora fragmentada, é expressiva e cativante. Enquanto tentava entender melhor o que aconteceu ao protagonista, senti-me compelida a pesquisar mais sobre o passado de Khazan.
The First Berserker: Khazan leva os jogadores numa jornada num mundo completo por reinos sombrios e dominados pelo caos. Ao longo da história, acompanhas o protagonista Kazhan, um guerreiro que fora amaldiçoado após ser falsamente acusado de traição e condenado ao exílio. Após perder tudo que havia conquistado como o general do império Pell Los, Kazhan é mandado para as montanhas Frostwin.
Assim, começa toda a sua jornada para descobrir a verdade por trás das falsas acusações que o levaram à sua queda, onde terá de derrotar vários inimigos e bosses.
Khazan nas montanhas Frostwin (Crédito de imagem: Neople)
Combate claramente inspirado nos soulslike
Assim que os primeiros combates surgem, percebe-se rapidamente a estrutura clássica de um soulslike, com ataques fracos e fortes, desvio, parries (bloqueios) e muito mais.
Antes de enfrentar o primeiro boss, os combates iniciais servem para o jogador se familiarizar com as mecânicas e entender como estas serão essenciais para confrontos futuros contra inimigos mais poderosos.
Durante a demo, os tipos de inimigos encontrados variam bastante, incluindo soldados, macacos, ursos, lobos, javalis e até Yetis.
Além disso, o jogo mantém os comandos de ataque sempre visíveis no canto superior esquerdo, facilitando a adaptação.
A mecânica de desvio é, de um modo geral, satisfatória, permitindo movimentação eficaz. No entanto, a sua execução perfeita não parece trazer grandes vantagens.
As hitboxes (detecção de colisão) também apresenta algumas inconsistências: mesmo ao executar um desvio perfeito, há momentos em que o jogador pode ser atingido.
Primeiro Boss Final (Crédito de imagem: Neople)
Dificuldade: desafiante, mas justo
A dificuldade do jogo está bem equilibrada. O confronto com o primeiro boss revelou-se desafiante, mas ao perceber que era possível utilizar parries em todos os ataques, a luta tornou-se mais acessível.
Ainda assim, o domínio dos parries não facilita excessivamente o jogo, mantendo o desafio característico do género.
A opção de alterar a dificuldade só é desbloqueada após derrotar o primeiro boss, obrigando os jogadores a enfrentá-lo na dificuldade normal.
(Crédito de imagem: Neople)
Gráficos: um jogo com identidade visual
O jogo apresenta gráficos bem trabalhados e um estilo artístico único, diferenciando-se de outros títulos do género. Como mencionado anteriormente, a estética realista combinada com animações de alta qualidade reforça a identidade visual do jogo.
As cinemáticas são outro ponto positivo, proporcionando momentos de pausa para apreciar a narrativa e aprofundar a imersão na história.
Recompensa de arma (Crédito de imagem: Neople)
Sobre a otimização e Desempenho
A otimização foi um dos aspetos menos positivos da demo. Durante a jogabilidade, foram notadas quebras de desempenho, com quedas de FPS que comprometem a fluidez e a imersão.
Definitivamente, este é um ponto que deveria ser ajustado antes do lançamento oficial.
Khazan (Crédito de imagem: Neople)
Conclusão
The First Berserker: Khazan apresenta uma proposta promissora dentro do género soulslike, mas a demo já evidencia alguns problemas técnicos que precisam ser corrigidos. Apesar dessas falhas, o jogo é uma aposta interessante para os fãs do género que procuram algo diferente.
A demo inclui apenas dois bosses e, pessoalmente, consegui terminá-la em cerca de 1h30 a 2h.
Se a versão final trouxer melhorias na otimização e no equilíbrio das mecânicas, The First Berserker: Khazan tem potencial para se destacar entre os RPGs de ação de 2025.
Rita Vieira
A Rita adora jogos de tiros competitivos como Rainbow Six Siege e Fortnite. Joga tanto que os comandos não lhe duram e precisa de comprar novos regularmente. Também dá uns toques em Minecraft ocasionalmente.
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