Judas é um FPS parecido com Bioshock, tem narrativa estruturada como LEGOs

Mais de um ano após a revelação do primeiro trailer, Ken Levine, criador de Bioshock, voltou a falar novamente sobre o seu novo jogo, Judas, numa entrevista com o IGN e Geoff Keighley, organizador dos The Game Awards e Summer Game Fest.

Fora a entrevista, tanto o IGN como Keighley tiveram a oportunidade de jogar Judas durante 6 horas. O jogo foi descrito como um "FPS narrativo em que, de momento a momento numa perspectiva de jogabilidade, será familiar para os fãs de Bioshock."

Os jogadores vão assumir o papel de Judas, uma jovem mulher a bordo da Mayflower, uma cidade do tamanho de uma cidade que tem a missão multi-geracional de transportar o que sobrou da humanidade na Terra para outro planeta, chamado Proxima Centauri.

Na mão direita tens uma arma, na mão esquerda tens poderes. A parte mais interessante de Judas é a construção da história, que Ken Levine descreve como LEGOs narrativos. O jogador poderá fazer alianças com várias personagens, mas as escolhas vão ter consequências.

O IGN afirma que "nenhuma playthrough será provavelmente a mesma". Como é que isto funciona nas engrenagens do jogo? Ken Levine explicou da seguinte forma:

"Começamos a pensar que poderíamos usar elementos feitos à mão que não são níveis inteiros, mas pequenos elementos como linhas de diálogo, pedaços de arte, texturas, mapas, encontros, loot, e mesmo o layout de toda a experiência, e fazer blocos modulares e ensinar o jogo."

Judas não é um jogo de geração procedural. O termo que Ken Levine usa é pseudo-procedural. Existem elementos criados, como os blocos de LEGO, e o jogo sabe como encaixá-los para fazer uma grande variedade de construções. Isto não funciona apenas para os níveis, mas para a narrativa inteira de Judas.

A data de lançamento de Judas ainda não foi anunciada. Está confirmado para PC, PS5 e consolas Xbox Series.